A grande dificuldade vivenciada por diversos grupos profissionais pode ser resumida em duas vertentes distintas, quais sejam, defesa de prerrogativas profissionais e defesa de honorários. Tanto numa como noutra vertente, a atuação sindical se sobressaiu ao longo das últimas décadas, protegendo e atuando na defesa profissional de seus afiliados, sob os aspectos trabalhistas de classe.
Porém, a questão que atormenta em tempos modernos é sobre a situação de contratos firmados entre os profissionais, na qualidade de pessoas jurídicas prestadoras de serviços e as empresas contratantes, na qualidade de tomadores de serviços. Ausente, portanto, o vínculo empregatício.
Na área médica, por exemplo, não raras vezes, o profissional vale-se de uma empresa para prestar seus serviços personalíssimos. Vale dizer. O médico exerce sua atividade profissional normalmente, mas, tendo como base de sua atuação, um contrato com sua pessoa jurídica.
O resultado dessa equação é a dificuldade que o médico tem de impor ou discutir os preços de sua atividade, já que os tomadores de serviços poderão romper os pactos a qualquer tempo, sem qualquer custo adicional por esse comportamento. Além disso, o profissional da área médica passa a se subordinar aos valores impostos pelas entidades de saúde suplementar, em virtude do desequilíbrio de forças.
Valério Ribeiro participa nesta sexta-feira, 7, às 20 horas, do evento SMO TALKS – Especial Dia Do Oftalmologista. O evento é uma realização da Sociedade Mineira de Oftalmologia, com o apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e Associação Médica de Minas Gerais (AMMG).
A Constituição Federal de 1988 está à volta de completar, no próximo dia cinco de outubro, um quarto de século de sua promulgação e com ela a criação do SUS – Sistema Único de Saúde.
O caos da saúde pública e a busca desenfreada por lucros por parte das operadoras na saúde faz com que os médicos prefiram o atendimento em seu consultório particular.